Acerca de sermos crescidos

Sabem aquele momento em que somos crianças e olhamos para cima (porque somos minorcas) e vemos um adulto extremamente confiante? Um pai que reconforta, um professor que ensina, uma mãe que ralha – quando a minha mãe ler isto vai já dizer que as mães são sempre as más da fita, perdoa-me mãe

Olhamos, com os nossos pequenos olhinhos, e vemos pessoas que têm (ou parecem ter) a vida completamente resolvida. Sabem tudo. Estão em plena paz consigo próprios. Bem… Eu acuso bullshit

Com 21 anos não me considero a “adulta resolvida” que achava que ia ser. E não há qualquer problema, sabem porquê? É que estou rodeada de adultos que cada vez mais me mostram que ninguém é bem resolvido. Adultos que passam de um problema para o outro, que fazem gazeta e que por vezes até dizem “fuck it” às coisas que os chateiam. Sim crianças, os papás passam a vida a dizer para não dizerem asneiras mas não se deixem enganar… Eles não são santos. Adultos que viveram histórias mais loucas que eu. A geração era outra, as maluquices também. 

Acho que, honestamente, nunca somos crescidos.

Na minha opinião, somos apenas crianças grandes – e no meu caso, com 1.61m, não sou uma criança muito grande.

– Sra. Saltos

Morte ao autocorrect!

Não sei quanto a vocês, mas eu já fui muitas vezes embaraçado por esta pequena funcionalidade que vem embutida nos nossos telemóveis. Às vezes parece que ganha vida para estragar aquilo que tentamos dizer, acrescentando sentidos que nós não queriamos originalmente.

O que é que isto tem assim de tão mau que me leva a proclamar guerra a esta pequena grande tecnologia?

Bem, para começar, estupidifica as pessoas. Por exemplo quando se tem dúvidas no que se está a escrever vai-se metendo letras ao acaso até que este sugira a palavra que nós queremos, e lá vamos nós, todos felizes, poupar dois taps, coisa que hoje em dia parece um esforço enorme. Acho que é para isso que serve todos estes anos de escola e afins, para evitar este pseudo-analfabetismo. Adiante.

Esta tecnologia tem também o poder de alterar todo um sentido que uma conversa possa ter. Ora vejamos:

nudes
Pois pois, noodles

Pois bem, o poder que esta tecnologia tem sobre as nossas conversas e comunicações é tão infinitamente grande que só pode ser comparado com a skynet. Para quem não sabe a skynet fazia parte dos filmes da série “Exterminador Implacável” que começou sendo uma inofensiva AI. Após se tornar autoconsciente, assumiu os humanos como ameaça e decidiu extinguir a raça humana. Pois bem, o Autocorrect já anda a fazer isso, mas com a língua portuguesa e as suas aplicações, matando pouco a pouco as nossas conversas. Hoje ajuda-nos com uma palavra aqui e ali, amanhã extermina-nos com a sua inteligência superior e palavras fora de contexto.

É por causa do autocorrect que eu tenho problemas de confiança. Nah, estou só a brincar. Mas sinceramente, eu deixei de usar isso, não porque me incomodava com as trocas embaraçosas, mas sim porque me recuso a ceder à lei do menor esforço. Não é por poupar um toque num smartphone que vou ganhar o dia. Ou talvez é. Mas poupar esse toque numa das coisas que ja tem de tão pouco toque Humano… Prefiro perder a minha reputação literária com uma gafe do que mandar um texto quase todo previsto pelos nosso incríveis computadores de bolso.

E vocês o que acham do Autorrect? Também é em barco osso?

~Sr. Ténis

A Arte do Photoshop & Cia

Acho que não há aqui ninguém que não saiba o que é o photoshop – vocês sabem, aquele programa milagroso que tira celulite, rugas, gordurinhas, cabelos brancos… O que eu acho muito bem. Defendo que as fotografias que vão ser publicadas devem ser trabalhadas. O que não defendo é que a Maria Francisca, ou a Flávia Alexandra, ou a Manuela Filipa, pessoas altamente comuns, trabalhem as fotografias ao nível de Scarlet Johanson numa ELLE internacional. 

Agora devem estar a pensar, e bem, que as pessoas têm direito a fazer o que querem com as suas fotografias, e é aí que entram os novos companheiros do photoshop para facilitar a vida: as apps de maquilhagem. É verdade, existem (já não são propriamente novidade), são imensas e alguns smartphones já fazem até questão de já as trazer instaladas.

Não tenho nada contra quem as usa, até porque há quem queira mudar o batom ou alongar as pestanas e até dá jeito. Mas vamos admitir… Há pessoas (sim, nomeadamente raparigas) que se tiverem o azar de desaparecer e a única foto de identificação for aquelas que publicam no Instagram ou no Facebook então nunca mais serão encontradas.Estão perdidas para sempre.

 Aquelas que vão de pessoas normais (sim, normais, 100% normais) a Kim Kardashians após maquilhar até os cotovelos ao ponto de na rua ouvirem, por estranhos que só as conhecem das redes sociais, “nem te reconhecia, estás diferente“, deviam parar um pouco para pensar. 

Apesar de defender que as fotografias de publicações – note-se jornais e revistas – devem ser trabalhadas, também defendo o bom senso: se os vossos olhos são azuis no dia-a-dia para quê porem verdes em todas as fotos..? Se têm o cabelo pelos ombros, para quê colocarem-no a meio das costas e mais claro ou mais escuro? Quem vos conhece honestamente das duas uma: ou não quer saber, ou acha ridículo fazerem isso. Opinião honesta.

O que é que acham deste assunto?

– Sra. Saltos

Amigos que são Família

Como vocês sabem pelo post anterior, fui alvo de um assalto em que me levaram o telemóvel, que vamos chamar de “o meu querido Xiaomi”.

De facto o nome dele, que se refere à marca, era utilizado muitas vezes nos últimos dias para conversar e desconversar as queixas demasiado frequentes que eu fazia, segundo a Sra.Saltos. Ora eu não me apercebo disso, mas tendo voltado à realidade sem o meu querido Xiaomi assim tão de repente, foi difícil.

Este período sem aquele telemóvel ajudou-me no entanto a desligar dos ecrãs móveis, a estudar, e normalizar um ciclo de sono já de si alterado pela terrível altura das frequências, mas sem nunca deixar de ter na cabeça aqueles pensamentos de “e se..” relativamente ao assalto, porque depois de acontecer #somostodosrambo .

Pouco sabia eu que a minha namorada, a Sr.Saltos, juntou vários amigos mais próximos, família (tanto minha e dela), e ainda uma chefe dela, para substituir o “meu querido Xiaomi”. Acto esse que não tenho qualquer palavra que esteja perto de descrever aquilo que eu penso, tanto dela como desta malta que se juntou toda, e que puseram os seus problemas à parte para me ajudarem. Estar num sítio em que sentimos isso, ou seja, em que sentimos que há pessoas que se preocupam conosco, é verdadeiramente fantástico, e de novo, não existem palavras que possam descrever isso.

Há ainda o pequeno pormenor de existir um vídeo de mim a suar pelos olhos quando a malta me entregou a prenda, que creio que vai começar a rodar o facebook, mas não me importo, são lágrimas de alegria e hormonas por isso não faz mal.

A todos os que participaram (não vou escrever nomes, porque, epá, normalmente a malta nestas cenas não põe) um MUITO OBRIGADO, e estou muito grato pelo dia em que cada um de vocês entrou na minha vida! *coração*

E a máquina em questão? Bem isso é assunto para outro post, talvez fale um bocadinho sobre ele e todas as coisas boas fantásticas que ele faz !

P.S.: Sim pus a imagem dos F.R.I.E.N.D.S de propósito, so porque amigos. Pun intended.

~Sr.Ténis

Volta 2016, estás perdoado!

Como a Sra. Saltos disse no post anterior, 2017 não começou de todo bem para nós. Uma das razões foi porque no dia 6 de janeiro fui assaltado. Não quero com isto vir para aqui fazer de vítima, nem nada disso, mas sim falar um pouco sobre o assunto face aos eventos que nós já passámos num início de ano tão… mau. Está explicado então o nosso afastamento dos posts em geral e da interação com todos os que gostam ou seguem este blog, por isso não estranhem, que tanto eu como a Sra. Saltos apenas precisamos de algum tempo para voltarmos a realidade.

Voltando ao tópico do assalto, basicamente foi um evento violento onde três pessoas extorquiram de mim o meu telemóvel e a minha carteira à força. E agora perguntam vocês:

“Sr. Ténis, então porque não correste?”

O meu problema foi esse mesmo, que por ter feito o que habitualmente faço, me tramei bem tramado. Vou-vos poupar dos pormenores, mas agora imaginem-se a vocês a fazerem tudo o que fazem no vosso dia-dia a olhar sempre por cima do ombro, porque toda aquele sentimento de segurança que nós tínhamos desapareceu? Pois, neste momento sou eu, e tudo me faz lembrar a esse momento menos bom.

Imaginem cruzar-se na rua com pessoas cuja descrição é parecida com as pessoas envolvidas e terem aquele sentimento de medo e raiva ao mesmo tempo? Pois, também sou eu agora.

Gostava de poder ultrapassar isto rápido, mas não consigo contornar o facto de que eles não me roubaram apenas o telemóvel e a carteira. Roubaram-me tempo.

Pois é, o tempo que demorei a trabalhar para ter dinheiro suficiente para ter o telemóvel, o tempo que passei após o ocorrido a tentar reaver os meus documentos, o tempo que passei em filas de espera e a preencher papéis para segundas vias, o tempo que passei em deslocações que caso não tivesse ocorrido nada não teria de fazer… e ainda tempo de sono, porque devido à violência da coisa, não consigo dormir bem desde então. A parte boa disso é que as 03:00 dão filmes bastante bons (de 14ª categoria).

Pois é, esse tempo nunca o vou recuperar. E pior do que isso, sentir que as bases da nossa vida estão erradas… pois, sempre fui ensinado que trabalho árduo e esforço trazem grandes recompensas, e estes “gatunos” apenas precisaram de 5 minutinhos, uma faca e uma corridinha para fazerem o dia. Fez-me pensar que 5 minutos de anarquia custaram-me quase 2 verões de trabalho da minha vida “civilizada”.

E ainda, para melhorar, saí deste evento com um corte no dedo, que apesar de nada sério, deu comichão, dores e incomodou bastante durante esta semana. Não pude dar as minhas corridas porque este doía com as pancadas e os pontos podiam abrir. Não podia também tomar banho como deve de ser, porque este dito corte foi no meu dedo indicador da mão direita e eu sou? Dextro. Ou seja, este corte no meu dedo, atrapalhou tudo o que fiz durante esta semana, por isso todos os que estão a ler isto podem aproveitar e dar um beijinho ao vosso indicador só para mostrarem o vosso apreço pelo vosso fantástico dedo. Força, vá lá, isso mesmo, ele agradece.

Que início para 2017 hun? A seguir o que falta?

Bad 2017, Bad 2017

Primeiro que tudo, devemos-vos um pedido de desculpas. Faz hoje 10 dias desde a última vez que viemos ao blog e que vos demos atenção.

A verdade é que 2017 começou a dar-nos pontapés no rabiosque, a enfiar dedos nos olhos e a colocar todos os móveis com pontas afiadas no caminho dos nossos mindinhos mas não se preocupem: já agendei umas aulas de Krav Maga para começar a pontapear de volta.

Ao longo dos últimos dias passaram-se várias coisas, umas que o Sr. Ténis possivelmente ainda vos virá contar, e outras que ficarão no segredo dos deuses. Truth be told, 2017 não começou como desejámos. Com sorte, os restantes 351 dias do ano correrão melhor.

Voltaremos com mil coisas para vocês.

– Sra. Saltos

A cena de filme

Se por acaso estavam hoje pelo Terreiro do Paço ao fim da tarde e viram uma maluca a correr de vestido, botinha e mala da mão… Era eu.

Hoje foi um daqueles dias em que tudo o que podia dar errado, deu errado. Em termos de chegar aos sítios, pelo menos. Tudo começou de manhã com os eventuais atrasos do comboio e do barco que me obrigaram a apanhar o metro – que estava caótico! Então eis que saio do trabalho e fico indecisa entre vir de autocarro ou de metro até ao barco porque, honestamente, ambos chegariam em cima da hora e ficaria sempre de coração nas mãos. Decidi-me pelo autocarro. Cheguei à estação três minutos antes da hora do barco e foi aí que aconteceu.

Sabem aquela cena à filme em que a rapariga corre arranjada pela rua, as andorinhas voam e a população encara? Fui a protagonista.

Cheguei ao barco a precisar de respiração boca a boca e fui a última a entrar; mas cheguei, consegui, é o que importa certo? Não. Porque a meio do Tejo o Sr. Capitão diz que “por falha técnica teremos de navegar a velocidade reduzida, o percurso atrasará alguns minutos“. Tanto esforço, e não consigo chegar a horas ao comboio na mesma.

Há dias em que não vale a pena…

– Sra. Saltos

“Pick me, Choose me, Love me”

Enquanto o Sr. Ténis se anda a esforçar para ter boas notas, eu ando a enfrentar todo um outro drama. Embora não me sobre grande tempo livre quando chego do trabalho, depois do jantar gosto sempre de ver um ou dois episódios de uma série que goste. Se existir por aí alguém que acompanhe séries pela internet, então já sabe do horror que vou falar… exato, hiatus. Para quem não sabe, o hiatus é aquele espaço terrível entre um a três meses (ou por vezes quase um ano!) em que as gravações da série param porque os pobres dos atores – que também são pessoas, não é? – possam ir fazer outras coisas. Infelizmente, todas as séries que sigo, e atenção que não são poucas, decidem “tirar férias” exatamente na mesma altura. Nova temporada começa em setembro, lá para novembro/dezembro fazem pausa, e lá para janeiro/fevereiro começam. Aí começo a ver uma nova série que já tenha alguns episódios disponíveis, acrescentando assim apenas mais uma à lista àquele que é já um ciclo interminável.

Mas para mim uma série tem de ter alguns pontos essenciais:

  1. Romance

Sim, é verdade, para mim a história tem de ter algum romance. Não precisa de ser aquele amor lamechas, algumas picardias são sempre bem vindas, mas uma história de amor é sempre imprescindível.

  1. Comédia

Séries parvas, no sentido puro da palavra, atraem-me. Falo de séries como “How I Met Your Mother” ou “Modern Family” ou até “The Big Bang Theory”, que não lembram a ninguém, mas que nos põem a sorrir. O Sr.Ténis até me obriga as vezes a ver “Adventure time” ou “Futurama” que apesar de não fazerem exatamente o meu tipo, fazem-me soltar umas gargalhadas

  1. Drama

Uma série com um bom drama e que deixe algumas questões no ar também me prende ao ecrã, neste caso do computador.

Quanto ao género, tanto me faz que seja policial, de médicos, advogados, casas assombradas ou pinguins a andar. Se me cativar, e se tiver esses três ingredientes, de certeza que me vou agarrar. Ah, e atores giros, não nos vamos esquecer.


Tudo isto dito, apenas resta dizer que o título deste post é sem dúvida a fala de uma série. Quem de vocês souber de onde é, é uma pessoa altamente fantástica.

– Sra. Saltos

Frequências… medo!

Após a altura mais feliz do ano, para a maioria dos universitários, vem uma das piores partes do ano: época de frequências.

É nesta altura que a plasticidade mental de cada estudante é levada aos limites, ao aprender e desaprender semestres inteiros de matéria para certas cadeiras em apenas tardes que antecedem noites mal dormidas. É a altura em que a resposta para todas as tentativas dos nossos amigos de nos tirarem de casa é: “não dá, tenho de estudar”. É a altura em que mais remorsos se sente por sermos preguiçosos. É também a altura que nos dá mais vontade de arrumar o quarto… Interessante.

A minha altura de frequências este ano é bastante soft comparada com os anos passados. Acho que é devido ao facto de finalmente estar quase a acabar o curso, mas não tenho a certeza. No entanto, não deixa de ser apertada, e eu por ser precisamente preguiçoso no que toca a tudo o que for escola, deixei andar. Mas este ano fiz uma abordagem diferente. Desta vez fui mesmo acompanhando a matéria e não estou a descobrir disciplinas na wikipédia. Desta vez sei a cara do professor que me vai entregar a frequência. Desta vez fui responsável.

Felizmente isso não quer dizer grande coisa à parte de que estou a ficar mais velho, por isso decidi fazer uma lista que é capaz de ajudar alguém nesta e noutras alturas:

1. Ir acompanhando a matéria:

Andar na faculdade dá-nos aquela liberdade de não ir a aulas teóricas. Mas como alguém importante no mundo da Marvel uma vez disse :

“Com um grande poder, vem um grande responsabilidade”

Esse poder de não ir as aulas acaba por trazer ao de cima o preguiçoso que há em nós e perder o fio à meada. Felizmente, se formos lendo os powerpoints que alguns professores vão dispondo, ja podemos deixar de nos sentir tão culpados, Relaxem.

2. Matar tempos livres:

Sim, muitos de nós têm tempos livres, e não me refiro a tempo para vermos séries e esses afins, porque todos nós precisamos de tempo para.. nós. Com isto refiro-me àquela hora que alguns demoram a chegar a faculdade, ou então àquelas horas que não temos grande vontade de fazer alguma coisa. Ora se preenchermos uma horinha ou duas por dia, com um tablet com powerpoints ou outro conteúdo com a matéria, deixa de ser tempo livre e passa a ser tempo útil!

Acho que toda a gente ficaria surpreendida com as melhorias que vêm só de estudar nos transportes. Especialmente quando são da margem sul e demoram 3 horas e meia a chegar faculdade, ao apanhar 6 transportes à chuva e vento. Ok exagerei um bocadinho, mas isto de estudar nos transportes resulta! A sério!

3. Estudo random:

Não sei quantos de vocês fazem isso, mas já alguma vez sentiram aquela vontade enorme de estudar? Pois, eu também não.

Mas e se em vez de ficarmos uma hora a olhar para o facebook e para as caras deprimentes de estranhos, pegassemos na matéria sem razão aparente han? Força campeão.

4. Combinações com amigos:

Existe uma grande probabilidade, pelo menos em Portugal, que grande parte dos nossos amigos estudem na mesma cidade que nós. E então e que tal se juntarmos o útil ao agradável?

O vosso amigo não precisa de perceber nada de fisica quântica para vos acompanhar no vosso estudo, e vocês não precisam de perceber nada da tragédia de nietzsche para o acompanharem pois não? Vocês basicamente vão estar em silêncio. Pior das hipóteses cada um dá uma palestra ao outro sobre o nosso estudo.

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5. Desligar a internet:

Se és daqueles que não consegue desligar, devias. 

Cada som que nós não estamos à espera pode perturbar a nossa atenção e estudo, por isso cada vibração ou notificação de coisas como por exemplo do facebook, pode distrair-nos. Podemos pensar que uma mensagem não faz mal, e que estamos atentos à mesma, mas não estamos. Eu por exemplo estava a estudar, abri o facebook e acabei por escrever esta lista. Queres ser como eu? não? Então vá, desliga a internet. Estou à espera. Isso mesmo.

Para além disso, anos de utilização das redes sociais e smartphones reduziram o tempo da nossa atenção, pelo que não conseguimos estar muito tempo atentos à mesma coisa. Por isso é melhor aproveitarmos o pouco tempo de atenção que temos para estudar. Ou não, olha só aqui este vídeo engraçado de gatinhos.

6. Estarmos hidratados:

Estarmos bem hidratados é fundamental para tudo na nossa vida. Se tivermos com uma dor de cabeça enorme, não conseguimos tomar atenção ao que quer que seja certo? Excepto àquele barulho irritante que a casa do vizinho faz.

Quem diz estarmos hidratados rapidamente fala em estarmos bem alimentados. Com fome não se estuda!

7. Cábulas:

Ja pensaram que o tempo que investiram a escrever aquelas letrinhas pequeninas num papelinho também estão a estudar? Aposto que alguns de vocês chegaram ao teste e depois não precisaram de usar porque se lembraram daquilo que escreveram. Ah pois, cabulem meus filhos, mas não as usem porque este blog não incentiva esse tipo de atitudes.

8. Pequenas tarefas:

Em vez de panicarem por terem 200 páginas para estudar para uma frequência, porque não pensarem que têm 20 paginas por dia para ir dominando até ao dia da frequência? Chama-se a isso quebrar os nossos problemas. Se quebrarmos o nosso grande problema em vários pequenos problemas, e lidarmos com eles um de cada vez, resolvemo-lo mais facilmente do que tentar atacar tudo de frente.

Aliás, até vos posso dizer para arriscarem e escolherem matéria para estudar se estiverem assim tão desesperados, A.K.A, “a frequência é amanhã e esqueci-me”. A palavra aqui é arriscar, e escolher certa matéria para estudar e negligenciar a restante, que vai merecer apenas uma vista de olhos. E porquê? Porque é melhor saber algo em promenor e algumas coisas vagamente, do que apenas saber tudo vagamente. Fui muito vago? A solução é a dica número 10.

9. Descanço:

Muitos pensam que ficar diretas a estudar compensa um semestre de desleixe. Eu não vou mentir, ja fiz uma direta a estudar, mas não foi no dia do teste, e foi consciente, estava na zone.

Com isto não quero ser pai de ninguém, e supostamente somos todos diferentes, mas isso simplesmente não resulta. O nosso cérebro precisa de descanço. O nosso corpo precisa de descanço. Com zero horas de sono, apostem o que quiserem, bebam o café que puderem e acreditem que vão sentir o peso dessas 24 horinhas acordados em cima de vocês como um camião carregado com os recursos que vão ter de fazer.

Mais vale ir mentalizado para aquilo que vos falo na dica final.

10.Recurso e melhorias são nossos amigos:

Muitos têm medo de ir a recurso ou melhoria, mas não se apercebem que estudam toda a matéria como um universitário bebe shots nas quintas feiras académicas: rapidamente e sem se lembrarem de nada.

Ora ir a recurso não é vergonha nenhuma, e fazer uma melhoria é muito nobre, porque apesar de ficarmos mais leves nas carteiras (isto varia de faculdade para faculdade) mostra que nos preocupamos. Além disso, vamos criar uma vibe do tipo “não posso falhar” que nos põe mais atentos e que nos ajuda a estudar mais e melhor. E se correr mal? Bem, há sempre para o ano, aproveitem para tirar fotografias ao teste que é capaz de ser igual.

Aqui estão as minhas dicas pensadas à pressão para quem tem de estudar muita coisa em pouco tempo. Entretanto vou voltar ao estudar, pois começei a escrever este post só para  ignorar o estudo. Não me esqueci que vos devo um video de gatinhos!

~Sr. Ténis

Out with the old, in with the new

Um novo ano chegou. Mais 365 dias para fazermos tudo aquilo que todos os anos prometemos que vamos fazer. Mais 365 oportunidades para conseguirmos aquilo que queremos.

Não é porque o ano muda que de súbito tudo vai ser diferente. Pelo contrário, cabe-nos a nós fazer essa mudança acontecer. E isso cabe-nos todos os dias, dia após dia, até ao fim de todos os próximos anos que hão de chegar. Mas a passagem de ano tem sempre este efeito nas pessoas: vou emagrecer, vou estudar, vou poupar, vou sair mais, vou esforçar-me mais, vou arranjar carro, vou, vou, vou. Vão? Então força, estamos convosco!

Dito isto, vão fazer de 2017 um ótimo ano!

– Sra. Saltos